18o. Trecho: El Calafate - Punta Arenas

Rumando ainda mais ao sul, atravessei a fronteira chilena em direção à Punta Arenas. Passei pela pequena Puerto Natales, onde há a caverna do mylodon (preguiça pre histórico).

Cheguei a Punta Arenas depois de muita chuva e vento, e sai para jantar, e caminhei um pouco pela cidade, já que anoitece após as 10h.

El Calafate - Dia 4

No nosso último dia em El Calafate, Sissi e eu fizemos uma caminhada numa trilha isolada, à beira do lago Argentino. 

Ali pudemos apreciar a natureza e refletir sobre seu criador. Como os povos ancestrais, fizemos uma pilha com pedras para mostrar que estivemos ali. Cada uma delas representa entes queridos que, mesmo ausentes, estavam   ali conosco. 

Mesmo com os fortes ventos, de mais de  60 km/h, não puderam derrubá-la, pois sua liga, mesmo invisível, é forte.

À tarde, passeamos pela cidade, e a noite saboreamos uma deliciosa pizza a la parilla, preparada pelo super chef e amigo Matias.

Nesses poucos dias, pudemos ver porque a Patagônia é inesquecível. 

Charles Darwin, quando aqui esteve, e viu sua beleza selvagem, disse: 

"Certamente uma mão poderosa moldou isso tudo".

Até o próximo post!

El Calafate - Dia 3

Neste dia, tomamos um catamarã no lago Argentino e passamos o dia percorrendo seus fiordes. 

Há várias geleiras, algumas com 70 m de altura. Há também icebergs azuis, que são blocos desprendidos das geleiras.

Com o passar do dia, o tempo clareou e pretórios ver belas paisagens.

El Calafate - Dia 2

Neste 2o dia, Sissi e eu fizemos um tour pelo parque de Torres del Paine, no Chile. No caminho, passamos por um bando de guanacos selvagens.

As torres de granito, cobertas por antigas lavas, são imponentes. 

O intrascendente entre a estepe patagônica, as montanhas e os lagos glaciais dão uma sensação de paz.

Voltamos as 10 da noite para-o hotel, e ainda havia luz. É o verão austral, como se vê da janela do nosso quarto.

El Calafate - Dia 1

Com a chegada da Sissi, esses 4 dias foram intensos, com passeios e trilhas na região.

Começamos com o glacial Perito Moreno, no lago Argentino. É uma geleira de 500 anos, com 25 km de extensão. Impressiona do início ao fim. 

Há passarelas que permitem uma bela vista da geleira de 30 m de altura.

À tarde, pegamos um barco e fizemos uma escalada na geleira, usando grampos. Emocionante.

Há algumas gretas e rios subterraneos, que podem ser perigosos, sem um giuia.

O azul do gelo é bonito, não?

17o Trecho: El Chaltén - El Calafate

Trecho curto, de 300 km, mas bonito. Primeiro margeando o lago Viedma, e depois atravessando o rio Leona.

À beira deste rio, está a estância La Leona, onde passaram personagens icônicos da Patagônia, como Perito Moreno e Butch Cassidy & Sundance.

 Cheguei a El Calafate no início da tarde, a ansioso para pegar a Sissi no aeroporto.

El Chaltén

Inserida no fundo de um vale andino, está a pequena Chaltén, aos pés do imponente monte Fitzroy.

O pico se vê a uma distância de 200 km.

Fiz uma trilha de 20 km subindo até  uma lagoa aos pés do monte, com glaciares ao redor.

Na descida, há bosques, rios e lagoas muito bonitas, fazendo que a trilha seja inesquecível.

16o Trecho: Perito Moreno-El Chalten

Neste trecho, cruzando a Patagônia profunda, com ventos de través na estrada, passei pela famosa caverna das Mãos Pintadas.

Nas paredes de um canyon magnífico, um povo prehistórico pintou, há 7 mil anos, o contorno de suas mãos, usando óxidos de várias cores.

Pintaram também cenas de caça, e outras atividades.

Depois de margear o lago Viedma, cheguei a El Chalten. Era como a entrada  do paraíso.

15o Trecho: Esquel-Perito Moreno

Deixando os grandes lagos para trás, percorri um trecho de estepes, com ventos de través. 

Passei por vilarejos de tradição gaúcha, onde cavaleiros exibiam suas habilidades 

No trecho também começam a aparecer guanacos e outros animais andinos

14o Trecho: Junín de Los Andes- Esquel

Depois de circular o lago Hahuel Huapi, onde está a cidade de Bariloche, segui na direção sul, para Esquel. 

A Rota 40 também passa por el Bolsón, e depois começa a Patagônia profunda.

A temperatura vai ficando mais amena, a medida que avanco para o sul. A noite, como sempre, aproveito para experimentar a culinária local. 

13o Trecho: B. Ranquil- Junin de los Andes

Neste trecho, passei pelo marco que indica a metade da Rota 40, em Chos Malal.

Cheguei a Junín e fui passear na vizinha San Martín de los Andes, na beira do lago Lacar.

Encontrei três motociclistas argentinos, de Trevelin, que me convidaram para uma parilla em sua pousada. 

As chupetas e o chorizo estavam ótimos.

Abraço amigos!

12o Trecho: Mendoza- Buta Ranquil

Num trecho em que não esperava muito, e depois de pegar 100 km de ripio pesado, cheguei ao pequeno povoado de B Ranquil, em Neuquén.

Apos ne instalar, o dono da pousada me levou para conhecer uma caverna com pinturas rupestres, do período pre-inca.

O por do sol estava memorável.

Abaixei a poeira da estrada com uma boa macarronada, bife e, é claro, vinho nacional. 

Grato Vicente e Francisca, da pousada Portal em B Ranquil!

12o Trecho: Mendoza- Buta Ranquil

Num trecho em que não esperava muito, e depois de pegar 100 km de ripio pesado, cheguei ao pequeno povoado de B Ranquil, em Neuquén.

Apos ne instalar, o dono da pousada me levou para conhecer uma caverna com pinturas rupestres, do período pre-inca.

O por do sol estava memorável.

Abaixei a poeira da estrada com uma boa macarronada, bife e, é claro, vinho nacional. 

Grato Vicente e Francisca, da pousada Portal em B Ranquil!

Mendoza - Día 2

Nesse 2o dia de (merecido) descanso em Mendoza, visitei 3 adegas com distintas características: A 1a foi a tradicional Los Toneles, dentro da cidade.

Seus malbecs são especiais, com bouquets muito agradáveis.

Em seguida, veio a grande surpresa do dia: a adega El Enemigo, cujo dono é o enólogo chefe da Catena. Seus cabernets francs e o blend são estupendos (98 pts no RP).

Ali mesmo almocei um 'asado', harmonizado com os vinhos da adega.

Tendo recuperado as energias, visitei a adega La Rural, onde são produzidos os famosos Rutini. Em todas as visitas, os recepcionistas foram muito amáveis, tornando o momento especial.

Em quase todas as adegas, há obras de artistas locais que fazem o ambiente ainda mais acolhedor.

A viagem segue amanhã, em direção à província de Neuquén. Até lá.